sexta-feira, 25 de março de 2011

Juntos com a música


                            Música = linguagem muda, conserva secreta, partilha indirecta…

Desde os primórdios que a música é retratada como algo que inunda o nosso espírito de emoções, acelera a nossa pulsação com uma agradável dose de adrenalina, arrepia o nosso corpo como se fosse um toque quente e macio.
Quer queiramos quer não (e penso que falo por todos quando digo que queremos!) a música faz parte de nós. É a língua universal que todos conhecem ainda antes de sairmos da barriga da mãe e ainda antes de sabermos o que é realmente sentir uma emoção. É música e pronto! Não é preciso ser-se muito inteligente ou muito conhecido na área, basta ser-se gente. Aliás, basta ser-se uma uva já que num campo do Douro as uvas mais saborosas são as de um senhor que decidiu colocar colunas ao longo dos campos para que as uvas “ouvissem” música clássica. E não, isto não é inventado!

                     Mas, na minha opinião, mais do que sentir a música é fazer parte dela!

Poder pegar numa guitarra, num piano, num violino, num acordeão, num baixo, num xilofone, num violoncelo, numa bateria, numa flauta, numa harpa, num oboé, num cavaquinho ou até nos ferrinhos e fazer música é o mesmo que fazer uma revolução e dizermos ao Mundo o que sentimos. É inspirar fundo, sentir as mãos a suar e todo o corpo a vibrar…! É sentir medo, esperança, gana, raiva, paixão e loucura total!
 Dito isto:
       A música é uma forma perfeita de expressão e hoje é a chave para a união de muitas pessoas!

O programa GLEE tem vindo a revolucionar as gerações mais jovens da América que se concentram essencialmente em passar a famosa fase do “high school” como sendo os populares! Nestas escolas os grupos estão bem marcados: os nerds, os freacks, os betos, as cheerleaders, os cromos, os da orquestra e a lista continua. O Glee club demonstra que é possível que nos afastemos de todos esses estereótipos que fazem de nós quem não somos na realidade e que vivamos uma união única onde fazemos aquilo que gostamos e não o que os outros acham que é mais “cool”. Mostra a perfeita união entre jovens completamente diferentes mas com uma paixão em comum: a música.

                            Esta série é uma inspiração para mim. Já a conhecem?                                             
  

Bullying - a outra perspectiva

Em resposta ao comentário feito na última mensagem sobre o bullying, que se centrava essencialmente nas vítimas,  a mensagem deste final de semana estará ainda relacionada com o bullying mas na perspectiva de quem o pratica noutros.


Existem alguns factores ambientais que contribuem para o desenvolvimento de comportamentos de Bulllying:
*      Insuficiente supervisão das crianças e dos adolescentes;
*      Chantagem emocional;
*      Comportamento agressivo em casa;
*      Punição física muito severa;
*      Pares Abusivos;
*      Feedback negativo constante;

 O bulling afecta todos!!!
Muitos adolescentes que vêem outros adolescentes a ser vítimas de bullying têm, muitas vezes medo de se manifestarem “Podia ser eu!” O adolescente que é vítima de bullying pode ser rejeitado pelos outros colegas, como se tivesse uma espécie de doença. Isto pode levar a que as próprias vítimas se tornem bully's para outros.

 
Geralmente, os apelidos são utilizados apenas como uma forma de agressão, o que, somado a outros comportamentos agressivos, actualmente passou a ser conhecido por bullying.
Pessoalmente o que me incomoda são os apelidos maldosos, principalmente aqueles inventados para chatear as pessoas. Sei que algumas pessoas dirão que isso é apenas uma brincadeira, principalmente quando ocorre entre crianças e adolescentes. Costume infeliz que pode, de facto, indicar princípios de futuras agressões por bullying.


A sociedade esquece que existe sempre uma consequência boa ou por qualquer acto cometido. Está na hora de todo mundo acordar para esta realidade que para muitos jovens e até para adultos é um pesadelo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Bullying

O período da adolescência para o ser humano é o momento de desabrochar para a vida, ter novas aspirações e, sobretudo, vivenciar o frescor da juventude com tudo o que de melhor ela tem para oferecer. Trata-se daquela fase em que a menina e moça se enfeita com primazia querendo tornar-se mais atraente e o jovem rapaz empenha-se para ser reconhecido o mais rapidamente pelas suas qualidades e atributos físicos.
 A inserção em grupos sociais, a necessidade do reconhecimento dos seus valores, o companheirismo dos amigos de grupo e o apoio familiar servem como “tijolos” de uma construção, interligando auto-estima e sociabilidade, impulsionadoras de futuros cidadãos activos e operantes dentro da sociedade.
Assim sendo, é no ambiente escolar, onde passa a maior parte do seu tempo, que o adolescente está à caça de um “grupo de iguais” para se auto-afirmar como indivíduo e tornar-se mais independente da família, mesmo que ainda precise muito dela. Por isso há uma grande frustração quando é rejeitado por grupos ou pessoas específicas.
O fenómeno conhecido como bullying, palavra oriunda do inglês “bully” assemelhando-se ao termo em língua portuguesa como “valentão” ou “machão”, caracteriza-se como um dos obstáculos ameaçadores, com o quadro característico de adolescentes excluídos e discriminados, agredidos por outras pessoas (LOPES NETO, 2005).
Bullying é descrito como a acção de “ um ou mais indivíduos que aplicam agressões físicas, verbais ou emocionais sobre o outro”.

Na minha opinião já pode ser considerada a violência dos novos tempos. Regularmente ouço notícias sobre bullying nas escolas, nos telejornais, jornais, na rádio, revistas e na internet…
Não é algo simples, que se pode vencer de um dia para o outro. É um mal que se pode carregar durante um longo período de tempo ou toda a vida.

O silêncio é muitas vezes a arma de refúgio!