domingo, 8 de maio de 2011

Juno


Este filme é uma inspiração. Vi-o à um ano atrás e fiquei completamente arrebatada pela história tão comum e, ao mesmo tempo, tão singular de Juno.

Para quem desconhece Juno, aqui vai uma apresentação de um filme que vale a pena ver:


É uma história intensa onde é possível observar o desenvolvimento de Juno e dos que a rodeiam. É um facto conhecido que, antes dos 20 anos o córtex pré-frontal não está completamente desenvolvido. Sendo esta a principal área do cérebro que permite a tomada de decisão (juntamente com o sistema límbico, associado às emoções) torna-se óbvio as indecisões que os jovens têm de lidar durante a adolescência. Nesta estrutura do cérebro encontra-se a razão e o auto-controlo, algo que é essencial para a tomada de decisão principalmente em situações difíceis.

Este filme demonstra a evolução de Juno e de todos os que a rodeiam. Cada um tem um papel essencial para o desenvolvimento de Juno e, apesar de nem sempre se manifestarem uma preciosa ajuda, serviram para que esta conseguisse descobrir o significado e a importância de cada relação (familiar, amorosa, de amizade).

Constantemente são criados laços e, neste filme, torna-se evidente a importância da relação entre Juno e a sua amiga e Juno com o pai da criança. Apesar de todos os outros serem mais experientes e terem opiniões formadas sobre como resolver os problemas de Juno, esta só consegue encontrar conforto naqueles que a entendem e pensam como ela. Isto demonstra o que na realidade acontece com qualquer adolescente numa situação idêntica, ou diferente, da de Juno. O apoio daqueles que nos compreendem e pensam como nós é incondicional e insubstituível. Daí serem cada vez mais desenvolvidos centros para adolescentes grávidas que se ajudam e apoiam mutuamente, desenvolvendo-se e crescendo de forma saudável como indivíduos e mães.

Este é mais um exemplo da importância da relação de pares.


PS – um pedido de desculpa às nossas colegas do blog “nas ruas do desenvolvimento”…

1 comentário:

  1. Atenção: Há um ano atrás... em vez de "à" um ano atrás!

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